Thursday, May 29, 2008
Tuesday, May 27, 2008
Monday, May 26, 2008
Tuesday, May 20, 2008
I Seminário Imagem Pensamento

Encaminhando
Em anexo, convite para o I Seminário Imagem e Pensamento promovido em
parceria entre o Sesc Campinas, o Grupo de Reflexão Imagem e Pensamento e a
Pós-graduação em Multimeios/Unicamp.
O Seminário acontece do dia 28 ao dia 30 de maio e contempla em sua
programação apresentações teóricas e práticas na área de Fotografia e
Cinema.
Entre os trabalhos apresentados estão "In Memorian" de Louise Weiss, "Frame
Circus" experiência de sonorização ao vivo de filmes do início do século XX,
exibição e debate do filme Santiago com a presença do diretor João Moreira
Salles, além de mesas redondas que abordam perspectivas atuais de estudos da
imagem.
As inscrições podem ser feitas no email que está indicado no material em
anexo.
Monday, May 19, 2008
Friday, May 16, 2008
CAVALO DE SANTO

CAVALO DE SANTO
Religiões Afro-Gaúchas
Dados do IBGE do Censo 2000, revelaram que o Rio Grande do Sul é o estado que, proporcionalmente , concentra o maior número de adeptos da umbanda e do candomblé/ batuque no país: 1.63% da população declarou que cultua a religião dos orixás. Famosos por seus terreiros e mães de santo, apenas 0,09% dos baianos afirmou ser da religião.
Para os técnicos do IBGE, mais surpreendente que a desmistificação da Bahia como símbolo da religião afro-brasileira é o crescimento da presença do candomblé (no sul chama-se Batuque) e da umbanda no Rio Grande do Sul.
De acordo com o Censo Nacional do IBGE/2000, enquanto no país como um todo houve uma redução de 0,4% para 0,3% de brasileiros que se declararam pertencentes às religiões afro-brasileiras, uma redução de 22,7%, no mesmo período, no Rio Grande do Sul, para o mesmo grupo religioso, houve um aumento de declarações de pertencimentos religiosos da ordem de 1,2% para 1,6%, uma variação positiva de 33,6%.
Conforme o antropólogo gaúcho Ari Pedro Oro, Batuque é o nome dado no Rio Grande do Sul à religião de matriz africana que cultua os orixás. É também conhecida como “nação”, em memória das nações africanas dos antepassados que aportaram a esse território (Oió, Jeje, Ijexá, Cabinda e Nagô), a tal ponto que é comum seus fiéis dizerem: “eu sou de nação”. A Umbanda - que reverencia os “Caboclos” (índios), os “Pretos-Velhos”, os “Ibeji” (“Cosmes”, espíritos infantis) e os orixás da umbanda - e a Linha Cruzada, ou Quimbanda - que cultua os Exus, as Pombagiras e os Ciganos - completam o repertório das religiões afro-gaúchas
Para o fotógrafo e antropólogo carioca Milton Guran, a exposição de fotos “Cavalo de Santo” é fruto da cumplicidade entre a força do povo de religião, a dedicação da fotógrafa e a magia da luz que percorreu seres e coisas na materialização deste inventário visual das religiões afro-brasileiras em terras gaúchas. As fotos de Mirian Fichtner são um trabalho documental que não pára no registro do fato ocorrido, mergulha neste fato, interage com ele, provoca e viabiliza a representação/interpretação que revela a construção de todo um universo simbólico. Resultado de primorosa pesquisa calcada na vivência das cerimônias, sedimentada na confiança mútua, onde o talento e a técnica da autora dialogam diretamente com a generosidade dos personagens em se apresentarem e compartilharem toda a força e o esplendor de sua religião.
"Cavalo de Santo" é um caso raro de combinação bem sucedida do rigor de conteúdo com o esplendor do visual, constituindo-se, assim, em um documento tanto sobre a dimensão visível dos cultos afro-gaúchos quanto da força invisível que lhes dá sentido.
É toda essa estética, experiência visual e esplendor, do batuque em particular e das religiões afro-gaúchas em geral, que Mirian Fichtner, com sua sensibilidade e qualificação profissional, conseguiu retratar, não somente não profanando em nada a sua beleza e a sua arte, mas, além disso, preservando e traduzindo visualmente um dos mais emblemáticos fundamentos dessas religiões: a união do belo e do sagrado.
As fotos são flagrantes insólitos e belíssimos sobre um universo do qual nós, porto-alegrenses e gaúchos, pouco sabíamos..Em uma província que tende a se ver como branca, a religiosidade afro-brasileira é freqüentemente ignorada, apesar de sua enorme vitalidade na capital e no interior, destaca Sérgius Gonzaga- Secretário de Cultura de Porto Alegre.
CAVALO DE SANTO
Religiões Afro - Gaúchas
Local da Exposição: Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Av. Rio Branco 241 – Cinelândia – Rio de Janeiro ( RJ )
Fone: 21 – 32122550
www.ccjf.trf2.gov.br
Coquetel de Abertura: 20 de maio.
Período: de 21 de maio a 29 de junho de 2008
Fotógrafa
Mirian Fichtner nasceu em Porto Alegre/RS e trabalhou em alguns dos principais jornais brasileiros, entre eles: Zero Hora/RS, O Globo, O Dia, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo e para as Revistas Veja, Exame, Época e Isto É, entre outras. Possue vários prêmios nacionais e internacionais, além de livros e exposições realizadas. Em 2006, criou a Pluf Fotografias que atua na área editorial e corporativa, além de desenvolver projetos autorais.
www.mirianfichtner.com br
mirianfichtner@uol. com br
Prêmios:
* Prêmio ARI/1989 -1º lugar de fotografia da Associação Riograndense de Imprensa;
* Menção Honrosa no 25º International Photo Contest Nikon 94/95;
* 1º lugar no 26º International Photo Contest Nikon 96/97;
* Menção Honrosa no XXII Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos/ 2000
* 1º lugar no Prêmio Cláudio Abramo de Jornalismo/2000.
* Prêmio ABRIL/ 2006- pela reportagem “ Serenidade até o Fim”
* Prêmio Alexandre Adler de Fotografia/ Outubro 2006.
* Ganha patrocínio 2006/2007 da Kingston Tecnology/EUA.
Palestra: Ninguém pode saber
Prezad@s Colegas e Amig@s,
O Fórum de Ciência e Cultura, a Escola de Comunicação e o Programa de Pós-Comunicação da UFRJ têm a satisfacão de convidá-l@s para palestra da Profa. Linda Erlich (Case Western Reserve University) intitulada "`Nobody Knows' and and the Resonant Gesture on Screen", no Auditório do Centro de Produção Multimídia (CPM) de Escola de Comunicação da UFRj, no dia 20 de maio (terça-feira), das 15 às 16:30. A palestra será feita em inglês sem tradução e haverá exibição de trechos dos filmes discutidos. A entrada para a palestra é gratuita.
A palestra terá como ponto de partida o filme Ninguém Pode Saber (Nobody Knows) de HIrokadu Kore-eda e estabelecerá um diálogo com filmes como Ladrões de Bicicleta de Vittorio de Sica, Panthar Panchali de Satyajit Ray, O Espírito da Colméia de Victor Erice e O Sol é para Todos de Robert Mulligan, privilegiando os estudos dos gestos nestes filmes centrados no universo infantil e na sua passagem para o mundo adulto, tendo como partida discussões propostas pelo crítico André Bazin.
Linda Ehrlich é Escritora é Professor Associada de Japonês, Literatura Mundial e Cinema da Case Western Reserve University, co-editora de Cinematic Landscapes (University of Texas Press, 1994; Segunda edição 2000), antologia de artigos sobre a interface entre artes visuais e os cinema da China e do Japão, e autora de An Open Window: The Cinema of Víctor Erice (2007). Ela concluiu outros dois ivros que ainda não foram publicados : A Particular Slant of Light (prosa poética sobre paisagem e filme), Like Sculpture to the Blind (livros de poemas). No momento, ela está escrevendo uma nova coletânea de ensaios intitulada Stillness In Motion.
Endereço:
Auditório da CPM
Em frente à Escola de Comunicação da UFRJ
Av. Pasteur, 250 - Urca – Rio de Janeiro
(esquina com Av. Venceslau Brás)
Mais detalhes sobre a programação podem ser encontrados no link: http://www.forum.ufrj.br.ou no fone: 2295-1595 / Ramais: 109, 113 e 117
Localização
Esquina das Avenidas Venceslau Brás e Pasteur
Referências
Ao lado do Instituto Phillipe Pinel. Em frente ao Iate Clube. Próximo aos shoppings Rio Sul e Rio Plaza (antigo Off Price) e ao Canecão
Ônibus
Sentido Zona Sul-Centro - ponto de desembarque em frente ao Instituto Phillipe Pinel. Sentido Centro-Zona Sul - ponto de desembarque em frente ao Rio Plaza Shopping
Metrô
Estação mais próxima - Botafogo. Pegar o ônibus de integração com a Urca e desembarcar em frente ao Instituto Phillipe Pinel
Estacionamentos
Vaga Certa nas ruas Xavier Sigaud e Lauro Müller
Estacionamentos nos shoppings Rio Sul e Rio Plaza
Esperamos contar com sua presença e divulgação para eventuais interessad@s,
Beatriz Resende,
Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Ivana Bentes,
Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ
Micael Herschmann,
Coordenador do Programa de Pós-Graduação da UFRJ
Denilson Lopes,
Superintendente de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Dear Colleagues and Friends.
This is just to let you know about a talk that Prof. Linda Erlich is going to give us next week.
Best, Denilson Lopes
O Fórum de Ciência e Cultura, a Escola de Comunicação e o Programa de Pós-Comunicação da UFRJ têm a satisfacão de convidá-l@s para palestra da Profa. Linda Erlich (Case Western Reserve University) intitulada "`Nobody Knows' and and the Resonant Gesture on Screen", no Auditório do Centro de Produção Multimídia (CPM) de Escola de Comunicação da UFRj, no dia 20 de maio (terça-feira), das 15 às 16:30. A palestra será feita em inglês sem tradução e haverá exibição de trechos dos filmes discutidos. A entrada para a palestra é gratuita.
A palestra terá como ponto de partida o filme Ninguém Pode Saber (Nobody Knows) de HIrokadu Kore-eda e estabelecerá um diálogo com filmes como Ladrões de Bicicleta de Vittorio de Sica, Panthar Panchali de Satyajit Ray, O Espírito da Colméia de Victor Erice e O Sol é para Todos de Robert Mulligan, privilegiando os estudos dos gestos nestes filmes centrados no universo infantil e na sua passagem para o mundo adulto, tendo como partida discussões propostas pelo crítico André Bazin.
Linda Ehrlich é Escritora é Professor Associada de Japonês, Literatura Mundial e Cinema da Case Western Reserve University, co-editora de Cinematic Landscapes (University of Texas Press, 1994; Segunda edição 2000), antologia de artigos sobre a interface entre artes visuais e os cinema da China e do Japão, e autora de An Open Window: The Cinema of Víctor Erice (2007). Ela concluiu outros dois ivros que ainda não foram publicados : A Particular Slant of Light (prosa poética sobre paisagem e filme), Like Sculpture to the Blind (livros de poemas). No momento, ela está escrevendo uma nova coletânea de ensaios intitulada Stillness In Motion.
Endereço:
Auditório da CPM
Em frente à Escola de Comunicação da UFRJ
Av. Pasteur, 250 - Urca – Rio de Janeiro
(esquina com Av. Venceslau Brás)
Mais detalhes sobre a programação podem ser encontrados no link: http://www.forum.ufrj.br.ou no fone: 2295-1595 / Ramais: 109, 113 e 117
Localização
Esquina das Avenidas Venceslau Brás e Pasteur
Referências
Ao lado do Instituto Phillipe Pinel. Em frente ao Iate Clube. Próximo aos shoppings Rio Sul e Rio Plaza (antigo Off Price) e ao Canecão
Ônibus
Sentido Zona Sul-Centro - ponto de desembarque em frente ao Instituto Phillipe Pinel. Sentido Centro-Zona Sul - ponto de desembarque em frente ao Rio Plaza Shopping
Metrô
Estação mais próxima - Botafogo. Pegar o ônibus de integração com a Urca e desembarcar em frente ao Instituto Phillipe Pinel
Estacionamentos
Vaga Certa nas ruas Xavier Sigaud e Lauro Müller
Estacionamentos nos shoppings Rio Sul e Rio Plaza
Esperamos contar com sua presença e divulgação para eventuais interessad@s,
Beatriz Resende,
Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Ivana Bentes,
Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ
Micael Herschmann,
Coordenador do Programa de Pós-Graduação da UFRJ
Denilson Lopes,
Superintendente de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Dear Colleagues and Friends.
This is just to let you know about a talk that Prof. Linda Erlich is going to give us next week.
Best, Denilson Lopes
Tuesday, May 13, 2008
Edital de Concurso de Linguagens 2008
Edital do Concurso Linguagens 2008
FUNDAÇÃO DE CULTURA CIDADE DO RECIFE
EDITAL DO CONCURSO
LINGUAGENS 2008
A FUNDAÇÃO DE CULTURA CIDADE DO RECIFE, através da Gerencia de Serviços de Fotografia, torna público que realizará o Concurso destinado a fotógrafos residentes no estado de Pernambuco a pelo menos três anos, que queiram participar do projeto "Linguagens 2008", com publicação de fotos em livro com o mesmo título do projeto, cujas inscrições deverão ser efetuadas entre os dias 02 de maio a 04 de junho de 2008, de segunda a sexta-feira, no horário no horário de 09:00 às 12:00hs e 14 ás 16hs, na Rua José Mariano nº 288 – Boa Vista – Recife – PE – CEP 50.060-290 (Gerencia de Serviços Fotográfico da Prefeitura da Cidade de Recife), mediante as condições estabelecidas no Regulamento do Concurso, que estará à disposição dos interessados no endereço indicado acima, onde serão obtidas outras informações ou pelo fones : 81.32321409.
FERNANDO DUARTE
Presidente da Fundação de
Cultura da Cidade do Recife - FCCR
FUNDAÇÃO DE CULTURA DA CIDADE DO RECIFE
Minuta do Regulamento do Concurso Fotográfico Linguagens – 2008
A Fundação de Cultura da Cidade do Recife, através da Gerência de Serviços
de Fotografia estará recebendo inscrições para a seleção de fotógrafos e
artistas que utilizem a fotografia como suporte em seus trabalhos para integrarem a publicação Linguagens, mapeamento da produção fotográfica local.
O Concurso Fotográfico Linguagens pretende ser uma estratégia de difusão
da produção dos fotógrafos que atuam cena local.
Capítulo 01 – Das Inscrições
Art. 1º O Concurso Fotográfico Linguagens se destina a selecionar
fotógrafos e ou artistas que utilizem a fotografia como suporte em seus
trabalhos para integrarem a publicação Linguagens, mapeamento da produção
fotográfica local.
Art. 2º Podem inscrever-se fotógrafos profissionais, amadores avançados e
artistas que utilizem a fotografia como suporte em seus trabalhos. Os
mesmos devem residir no estado de Pernambuco a pelo menos 3 anos.
Art. 3º As inscrições serão feitas mediante o preenchimento da ficha de
inscrição, apresentação de currículo, texto de apresentação sobre o
trabalho e envio de, no mínimo, um ensaio fotográfico ou conjunto de
fotos com pelo menos 12 imagens.
Art. 4º As inscrições poderão ser feitas no período de 2 de maio a 04 de junho, de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 12h e 14h às 16h, na Gerência de Serviços de Fotografia, situada à Rua Dr. José Mariano, 228, 1º andar, sala 02, Boa Vista, Recife/PE, CEP:
50060-290, fone/fax: 3232.1409, ou pelo correio com data de postagem até
01 de junho, ficando válido o carimbo de postagem.
Art. 5º Todo material (ficha de inscrição devidamente assinada, currículo
resumido, texto de apresentação sobre o trabalho e fotografias), deve ser
entregue, no endereço descrito no artigo 4º, ou enviado por correio, em
envelope lacrado, contendo o título "CONCURSO FOTOGRÁFICO LINGUAGENS -
2008"
Art. 6º A inscrição implica na automática e plena concordância das normas
estabelecidas neste regulamento.
Capítulo 02 – Dos Ensaios e/ou conjunto de fotos
Art. 7º O material deve seguir as seguintes especificações:
I – conter no mínimo 12 fotos, no tamanho 20x30 cm ou gravadas em cd, com indicações do nome do autor, título da obra (quando houver), data, técnica ou materiais utilizados, dimensões e outros dados considerados necessários pelo proponente;
II – O ensaio ou conjunto de fotos pode ter sido produzido dentro ou fora
do estado de Pernambuco;
III – O tema, a linguagem, suporte, forma de produção, etc, fica a cargo
do autor;
Art. 8º O autor poderá enviar junto com o material solicitado outros anexos que considerar importante para a melhor compreensão de sua obra.
Capítulo 03 – Da Seleção
Art. 9º A seleção dos trabalhos será feita pelo exame do material enviado,
por um curador designado pela Gerência de Serviços de Fotografia, sendo
soberanas as suas decisões.
Art. 10º A seleção será realizada no período de 16 de junho a 16 de julho de
2008.
Art. 11º Os proponentes selecionados serão comunicados por e-mail ou
telefone no período de 18 a 23 de julho de 2008.
Art. 12º Os dossiês não classificados serão devolvidos apenas se fornecido
envelope pré-selado com o mesmo valor da encomenda enviada. Os dossiês dos
proponentes selecionados não serão devolvidos e ficarão arquivados na
Gerência de Serviços de Fotografia.
Capítulo 04 – Da Premiação
Art. 13º Os selecionados receberão como premio a publicação das fotos escolhidas pelo curador no livro “LINGUAGENS 2008”; exibição das imagens na exposição que recebe o mesmo nome do livro, a ser realizada no dia de abertura da II Semana de Fotografia do Recife, assim como, 15 exemplares da publicação.
Capítulo 05 – Das Disposições Finais
Art. 14º As decisões finais da Comissão de Seleção são irretratáveis e
irrevogáveis.
Art. 15º Os contemplados no livro Linguagens 2007 ficam impedidos de participar
Da edição 2008.
Art. 16º Os casos omissos e controversos serão resolvidos pela Fundação de
Cultura da Cidade do Recife e Gerência de Serviços de Fotografia.
Fernando Duarte da Fonseca
Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife
Mateus Sá
Gerente de Serviços de Fotografia
FUNDAÇÃO DE CULTURA CIDADE DO RECIFE
EDITAL DO CONCURSO
LINGUAGENS 2008
A FUNDAÇÃO DE CULTURA CIDADE DO RECIFE, através da Gerencia de Serviços de Fotografia, torna público que realizará o Concurso destinado a fotógrafos residentes no estado de Pernambuco a pelo menos três anos, que queiram participar do projeto "Linguagens 2008", com publicação de fotos em livro com o mesmo título do projeto, cujas inscrições deverão ser efetuadas entre os dias 02 de maio a 04 de junho de 2008, de segunda a sexta-feira, no horário no horário de 09:00 às 12:00hs e 14 ás 16hs, na Rua José Mariano nº 288 – Boa Vista – Recife – PE – CEP 50.060-290 (Gerencia de Serviços Fotográfico da Prefeitura da Cidade de Recife), mediante as condições estabelecidas no Regulamento do Concurso, que estará à disposição dos interessados no endereço indicado acima, onde serão obtidas outras informações ou pelo fones : 81.32321409.
FERNANDO DUARTE
Presidente da Fundação de
Cultura da Cidade do Recife - FCCR
FUNDAÇÃO DE CULTURA DA CIDADE DO RECIFE
Minuta do Regulamento do Concurso Fotográfico Linguagens – 2008
A Fundação de Cultura da Cidade do Recife, através da Gerência de Serviços
de Fotografia estará recebendo inscrições para a seleção de fotógrafos e
artistas que utilizem a fotografia como suporte em seus trabalhos para integrarem a publicação Linguagens, mapeamento da produção fotográfica local.
O Concurso Fotográfico Linguagens pretende ser uma estratégia de difusão
da produção dos fotógrafos que atuam cena local.
Capítulo 01 – Das Inscrições
Art. 1º O Concurso Fotográfico Linguagens se destina a selecionar
fotógrafos e ou artistas que utilizem a fotografia como suporte em seus
trabalhos para integrarem a publicação Linguagens, mapeamento da produção
fotográfica local.
Art. 2º Podem inscrever-se fotógrafos profissionais, amadores avançados e
artistas que utilizem a fotografia como suporte em seus trabalhos. Os
mesmos devem residir no estado de Pernambuco a pelo menos 3 anos.
Art. 3º As inscrições serão feitas mediante o preenchimento da ficha de
inscrição, apresentação de currículo, texto de apresentação sobre o
trabalho e envio de, no mínimo, um ensaio fotográfico ou conjunto de
fotos com pelo menos 12 imagens.
Art. 4º As inscrições poderão ser feitas no período de 2 de maio a 04 de junho, de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 12h e 14h às 16h, na Gerência de Serviços de Fotografia, situada à Rua Dr. José Mariano, 228, 1º andar, sala 02, Boa Vista, Recife/PE, CEP:
50060-290, fone/fax: 3232.1409, ou pelo correio com data de postagem até
01 de junho, ficando válido o carimbo de postagem.
Art. 5º Todo material (ficha de inscrição devidamente assinada, currículo
resumido, texto de apresentação sobre o trabalho e fotografias), deve ser
entregue, no endereço descrito no artigo 4º, ou enviado por correio, em
envelope lacrado, contendo o título "CONCURSO FOTOGRÁFICO LINGUAGENS -
2008"
Art. 6º A inscrição implica na automática e plena concordância das normas
estabelecidas neste regulamento.
Capítulo 02 – Dos Ensaios e/ou conjunto de fotos
Art. 7º O material deve seguir as seguintes especificações:
I – conter no mínimo 12 fotos, no tamanho 20x30 cm ou gravadas em cd, com indicações do nome do autor, título da obra (quando houver), data, técnica ou materiais utilizados, dimensões e outros dados considerados necessários pelo proponente;
II – O ensaio ou conjunto de fotos pode ter sido produzido dentro ou fora
do estado de Pernambuco;
III – O tema, a linguagem, suporte, forma de produção, etc, fica a cargo
do autor;
Art. 8º O autor poderá enviar junto com o material solicitado outros anexos que considerar importante para a melhor compreensão de sua obra.
Capítulo 03 – Da Seleção
Art. 9º A seleção dos trabalhos será feita pelo exame do material enviado,
por um curador designado pela Gerência de Serviços de Fotografia, sendo
soberanas as suas decisões.
Art. 10º A seleção será realizada no período de 16 de junho a 16 de julho de
2008.
Art. 11º Os proponentes selecionados serão comunicados por e-mail ou
telefone no período de 18 a 23 de julho de 2008.
Art. 12º Os dossiês não classificados serão devolvidos apenas se fornecido
envelope pré-selado com o mesmo valor da encomenda enviada. Os dossiês dos
proponentes selecionados não serão devolvidos e ficarão arquivados na
Gerência de Serviços de Fotografia.
Capítulo 04 – Da Premiação
Art. 13º Os selecionados receberão como premio a publicação das fotos escolhidas pelo curador no livro “LINGUAGENS 2008”; exibição das imagens na exposição que recebe o mesmo nome do livro, a ser realizada no dia de abertura da II Semana de Fotografia do Recife, assim como, 15 exemplares da publicação.
Capítulo 05 – Das Disposições Finais
Art. 14º As decisões finais da Comissão de Seleção são irretratáveis e
irrevogáveis.
Art. 15º Os contemplados no livro Linguagens 2007 ficam impedidos de participar
Da edição 2008.
Art. 16º Os casos omissos e controversos serão resolvidos pela Fundação de
Cultura da Cidade do Recife e Gerência de Serviços de Fotografia.
Fernando Duarte da Fonseca
Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife
Mateus Sá
Gerente de Serviços de Fotografia
Sunday, May 11, 2008
Friday, May 09, 2008
Galeria Emma Thomas: Artistas Mineiros e Cariocas

Se o conteúdo não aparecer corretamente, por favor clique aqui.
EXPOSIÇÃO TERCEIRO ESPAÇO REÚNE ARTISTAS MINEIROS E CARIOCAS NA GALERIA EMMA THOMAS
A exposição coletiva Terceiro Espaço dá continuidade ao projeto Novos Curadores na galeria Emma Thomas, com Wagner Rossi e Alexandre Hipólito que selecionaram artistas do Rio de Janeiro (Felix Richter, Julia Debasse, Tereza Costa, Winnie Colvin, Gabriela Mureb, Miguel Bandeira e Pedro França) e de Minas Gerais (Cássia Macieira, Daniella de Moura, José Paulo Neves, Luciana Lyrio, Patrícia Franca, Paulo Nazareth, Rodrigo Castro de Jesus e Rodrigo Mogiz). A proposta é unir nomes e trabalhos dos dois Estados sem determinar especificidades regionais, mas sim convergir percursos e propostas para um terceiro lugar aparentemente neutro.
A galeria Emma Thomas, em São Paulo é, então, o espaço para o diálogo entre estas produções, atuando como um entremeio capaz de propiciar à exploração das diversas possibilidades que surgem nesse encontro. Contudo, por ser um lugar com características específicas - geográficas, cartográficas, sociais, culturais - a galeria funciona também, nesse caso, como espaço de transformação e reorganização das propostas que acolhe, influindo ativamente na apresentação dos trabalhos.
Os curadores Wagner Rossi e Alexandre Hypólito trabalham a idéia de caminhada e percurso, tanto na produção individual de cada artista, quanto pela característica de deslocamento geográfico. Sem uma definição pré-concebida e limitadora de percursos e experiências, a mostra contempla um número generoso de artistas envolvidos em momentos distintos de produção e prática artística. Assim, não havendo uma linguagem específica ou unificadora nesta produção, o que pode ser apreendido é a grande variedade de processos e suportes, conceitos e proposições. Entre os trabalhos escolhidos, o corpo e a paisagem são dois temas evidentes, não fechados em seus conceitos rígidos, mas abertos a trocas e sentidos múltiplos.
Aqui, corpo e paisagem não se fixam, são transitoriedades direcionadoras de deslocamentos conceituais que permitem assimilar corpo como paisagem e paisagem como corpo, definindo a amplitude simbólica, estética, textual como força capaz de evidenciar a impossibilidade de fusão entre as diferenças, sejam elas culturais, geográficas, sociais ou políticas.
sobre a galeria
As artistas plásticas e estilistas Juliana Freire, 30 anos, e Flaviana Bernardo, 28 anos, são as idealizadoras da galeria Emma Thomas. A Galeria é um espaço informal inaugurado em 2006 a fim de abrigar a recente produção artística contemporânea brasileira. Conta com aproximadamente, 300 m² - de área interna e externa - para realizar mostras.
A galeria tem o objetivo de promover a produção nacional contemporânea, fomentar a produção de novas linguagens como vídeo, sound art, arte e tecnologia e difundir a produção laboratorial, dentro do circuito nacional das artes visuais.
Desde a sua inauguração, a Galeria Emma Thomas transformou-se em palco de produção e divulgação de artistas que se identificaram com o espaço e com a proposta inovadora de trabalho da Galeria. Durante este período, recebeu mensalmente cerca de 30 novos portfólios de várias cidades do País, mostrando que realmente existe uma deficiência por um espaço democrático de experimentação artística.
A entrada é gratuita e os interessados podem agendar visitas pelo site www.emmathomas.com.br. As obras estão à venda e podem ser adquiridas durante o período das exposições. Obras dos artistas representados também podem ser vistas no acervo da Galeria.
Artistas de Minas Gerais - curadoria de Wagner Rossi
Cássia Macieira - espaço externo
Daniella de Moura - espaço interno
José Paulo Neves - espaço externo
Luciana Lyrio - espaço externo
Patrícia Franca - espaço interno
Paulo Nazareth - espaço interno
Rodrigo Castro de Jesus - espaço interno
Rodrigo Mogiz - espaço interno
Artistas do Rio de Janeiro - curadoria de Alexandre Hypólito
Galeria:
- Felix Richter
- Julia Debasse
- Tereza Costa
- Winnie Colvin
Área externa:
- Gabriela Mureb
- Miguel Bandeira
- Pedro França
Projeção de vídeos: apresentação na abertura da mostra
- Bruno Prada
- Guilherme Andries
- João Penoni
- Leonardo Ayres
TERCEIRO ESPAÇO NA GALERIA EMMA THOMAS
Endereço: Rua Augusta, 2052 - Cerqueira César
Entrada: gratuita
horário de funcionamento: de quarta a sexta-feira, das 16h às 20h. sábados, das 20h à meia-noite.
Curadoria : Alexandre Hypólito (RJ) e Wagner Rossi (MG)
Abertura:10 de maio, das 18h às 20h.
Encerramento: 19 de julho, das 20h à meia-noite.
+ informações e fotos
Fernanda Couto
11 8105-7051
contato@emmathomas.com.br
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
Tuesday, May 06, 2008
MAVUTSININ - O Último Kuarup
www.imafotogaleria.com.br - ima@imafotogaleria.com.br
5.5.2008
SEXTA-FEIRA, DIA 9 DE MAIO, ÀS 20HS: "MAVUTSININ- O ÚLTIMO KUARUP", POR RENATO SOARES
Nesta sexta-feira, dia 09 de maio, a partir das 20hs, a Ímã Foto Galeria convida você para o coquetel de abertura da exposição – "Mavutsinin- O Último Kuarup", do fotógrafo e documentarista Renato Soares. Por meio de 20 painéis fotográficos, Renato apresenta a simbologia do Kuarup de Orlando Villas Bôas, realizada em 2003, no Alto do Xingu.
Renato conheceu Orlando Villas Boas, um dos maiores indianistas brasileiros, em 1992. Do primeiro contato, nasceu uma grande amizade e também um novo olhar dirigido à cultura e à arte dessas nações e a necessidade imediata de aprofundamento no estudo antropológico desses povos.
"Mavutsinin- O Último Kuarup" apresenta a homenagem que os índios xinguanos prestaram a Orlando Villas Boas, falecido em dezembro de 2002. Foi no domingo, 20 de julho de 2003, que guerreiros e convidados jogaram nas águas do rio Xingu os troncos pintados e enfeitados que representavam os irmãos, Orlando e Cláudio Villas Bôas. O de Cláudio, que havia sido homenageado num Kuarup anos antes, estava em São Paulo, pois Orlando queria "ficar próximo do irmão" por mais tempo. Coube ao fotógrafo Renato Soares montar uma expedição para levar "Tio Cláudio" como foi carinhosamente chamado pela equipe.
Neste conjunto de imagens, Renato Soares abandona o simples registro fotográfico do acontecimento para centrar o olhar nos pequenos detalhes da cerimônia, considerada uma das mais importantes dentre os rituais dos povos do Xingu. São retratos de um universo rico em cores, texturas, movimento de corpos, adereços e outros pormenores que poderiam passar despercebidos para muitos, mas que não escaparam às lentes do fotógrafo.
LEIA ABAIXO UM TRECHO DA ENTREVISTA COM RENATO SOARES
Ímã- Como você conheceu Orlando Villas Boas?
Renato Soares- Conhecer o Sertanista Orlando Villas Bôas foi o início de uma nova fase em minha vida. Já imaginou conhecer um herói que sai das páginas das revistas em quadrinhos para dar um abraço e contar novas e antigas aventuras? Pois foi assim que me senti em 1990 quando fui fotografar este personagem brasileiro. Dali surgiu uma grande amizade e também meu primeiro livro: "Krahô – Os Filhos da Terra!", com texto de abertura do Orlando. Ele me abriu um universo de conhecimento e sabedoria, pois se eu já tinha um desejo contido de conhecer o Brasil e seus primeiros habitantes Orlando acrescentou a paixão e também a necessidade do estudo sobre nossas etnias. Ele costumava dizer com toda eloqüência que lhe era característica:"A Criança é dona do mundo, o Homem dono da aldeia e o Velho o dono da história!"
Ímã - Como se desenvolve um trabalho dentro de terras indígenas?
Renato Soares- Antes de qualquer coisa deve-se saber que trabalhar com temas étnicos é mais complexo do que se imagina. Você deve estar com suas vacinas em dia (febre amarela, antitetânica, hepatite), alem de ter uma boa disposição física para grandes caminhadas, ficar sentado durante horas em embarcações desconfortáveis e estar preparado para outras adversidades como um ataque de insetos indesejáveis, sol e muita umidade. É aconselhável também conhecer um pouco sobre a cultura do grupo que se pretende fotografar para não cometer gafes. Uma praxe muito comum quando você chega a uma aldeia é procurar ter uma reunião formal com as lideranças e colocá-los a par de todo o desenvolvimento de seu projeto. Assim que todos estiverem de acordo, você poderá começar a fotografar... o ideal destes documentários é que você tenha recebido um convite e também conhecer pessoas que transitam neste universo, pois não aconselho ninguém a sair por ai a se aventurar. A Fundação nacional do Índio (FUNAI) deve estar a par do trabalho. A maneira correta é encaminhar um pedido formal e uma cópia do projeto a presidência da FUNAI, detalhando de maneira clara e objetiva o trabalho que será desenvolvido. O direito de uso da imagem deve ser esclarecido em documento que a FUNAI fornece em contrato formal. Muitas aldeias têm associações e também podem fazer um contrato direto com o fotógrafo, mas o contato com o órgão competente deve ser respeitado.
LEIA TODA ENTREVISTA NO SITE DA ÍMÃ.
Confira algumas fotos que fazem parte da exposição.
Coquetel de abertura da exposição "Mavutsinin- O Último Kuarup", por Renato Soares
Abertura: 09 de maio, sexta feira, as 20hs
Local: Ímã Foto Galeria
Entrada Gratuita
ÍMÃ FOTO GALERIA - R. Fradique Coutinho, 1239 - V. Madalena - São Paulo - Tel: (11) 3816-1290
5.5.2008
SEXTA-FEIRA, DIA 9 DE MAIO, ÀS 20HS: "MAVUTSININ- O ÚLTIMO KUARUP", POR RENATO SOARES
Nesta sexta-feira, dia 09 de maio, a partir das 20hs, a Ímã Foto Galeria convida você para o coquetel de abertura da exposição – "Mavutsinin- O Último Kuarup", do fotógrafo e documentarista Renato Soares. Por meio de 20 painéis fotográficos, Renato apresenta a simbologia do Kuarup de Orlando Villas Bôas, realizada em 2003, no Alto do Xingu.
Renato conheceu Orlando Villas Boas, um dos maiores indianistas brasileiros, em 1992. Do primeiro contato, nasceu uma grande amizade e também um novo olhar dirigido à cultura e à arte dessas nações e a necessidade imediata de aprofundamento no estudo antropológico desses povos.
"Mavutsinin- O Último Kuarup" apresenta a homenagem que os índios xinguanos prestaram a Orlando Villas Boas, falecido em dezembro de 2002. Foi no domingo, 20 de julho de 2003, que guerreiros e convidados jogaram nas águas do rio Xingu os troncos pintados e enfeitados que representavam os irmãos, Orlando e Cláudio Villas Bôas. O de Cláudio, que havia sido homenageado num Kuarup anos antes, estava em São Paulo, pois Orlando queria "ficar próximo do irmão" por mais tempo. Coube ao fotógrafo Renato Soares montar uma expedição para levar "Tio Cláudio" como foi carinhosamente chamado pela equipe.
Neste conjunto de imagens, Renato Soares abandona o simples registro fotográfico do acontecimento para centrar o olhar nos pequenos detalhes da cerimônia, considerada uma das mais importantes dentre os rituais dos povos do Xingu. São retratos de um universo rico em cores, texturas, movimento de corpos, adereços e outros pormenores que poderiam passar despercebidos para muitos, mas que não escaparam às lentes do fotógrafo.
LEIA ABAIXO UM TRECHO DA ENTREVISTA COM RENATO SOARES
Ímã- Como você conheceu Orlando Villas Boas?
Renato Soares- Conhecer o Sertanista Orlando Villas Bôas foi o início de uma nova fase em minha vida. Já imaginou conhecer um herói que sai das páginas das revistas em quadrinhos para dar um abraço e contar novas e antigas aventuras? Pois foi assim que me senti em 1990 quando fui fotografar este personagem brasileiro. Dali surgiu uma grande amizade e também meu primeiro livro: "Krahô – Os Filhos da Terra!", com texto de abertura do Orlando. Ele me abriu um universo de conhecimento e sabedoria, pois se eu já tinha um desejo contido de conhecer o Brasil e seus primeiros habitantes Orlando acrescentou a paixão e também a necessidade do estudo sobre nossas etnias. Ele costumava dizer com toda eloqüência que lhe era característica:"A Criança é dona do mundo, o Homem dono da aldeia e o Velho o dono da história!"
Ímã - Como se desenvolve um trabalho dentro de terras indígenas?
Renato Soares- Antes de qualquer coisa deve-se saber que trabalhar com temas étnicos é mais complexo do que se imagina. Você deve estar com suas vacinas em dia (febre amarela, antitetânica, hepatite), alem de ter uma boa disposição física para grandes caminhadas, ficar sentado durante horas em embarcações desconfortáveis e estar preparado para outras adversidades como um ataque de insetos indesejáveis, sol e muita umidade. É aconselhável também conhecer um pouco sobre a cultura do grupo que se pretende fotografar para não cometer gafes. Uma praxe muito comum quando você chega a uma aldeia é procurar ter uma reunião formal com as lideranças e colocá-los a par de todo o desenvolvimento de seu projeto. Assim que todos estiverem de acordo, você poderá começar a fotografar... o ideal destes documentários é que você tenha recebido um convite e também conhecer pessoas que transitam neste universo, pois não aconselho ninguém a sair por ai a se aventurar. A Fundação nacional do Índio (FUNAI) deve estar a par do trabalho. A maneira correta é encaminhar um pedido formal e uma cópia do projeto a presidência da FUNAI, detalhando de maneira clara e objetiva o trabalho que será desenvolvido. O direito de uso da imagem deve ser esclarecido em documento que a FUNAI fornece em contrato formal. Muitas aldeias têm associações e também podem fazer um contrato direto com o fotógrafo, mas o contato com o órgão competente deve ser respeitado.
LEIA TODA ENTREVISTA NO SITE DA ÍMÃ.
Confira algumas fotos que fazem parte da exposição.
Coquetel de abertura da exposição "Mavutsinin- O Último Kuarup", por Renato Soares
Abertura: 09 de maio, sexta feira, as 20hs
Local: Ímã Foto Galeria
Entrada Gratuita
ÍMÃ FOTO GALERIA - R. Fradique Coutinho, 1239 - V. Madalena - São Paulo - Tel: (11) 3816-1290
ElefanteCidadeSerpente

"Olhar a cidade, registrar seu cotidiano, sentir o pulsar irritante, perceber o movimento incessante. Ver a cidade nem sempre significa veracidade. É exatamente essa a principal idéia que perpassa no livro ElefanteCidadeSerpente, de Fernanda Chemale, que encarou o desafio de criar uma coleção de fotografias sobre as cidades hoje, sem o compromisso de documentar os edifícios, as avenidas, as pessoas, enfim, a história sociocultural do espaço urbano. Suas imagens iconizam a mais pura sensação momentânea e efêmera de um passeante. "
Rubens Fernandes Junior
textos de
André Venzon - Paulo Scott - Tiago Flores - Zoravia Bettiol - Otto Guerra - Alexandre Antunes - Eduardo Vieira da Cunha
Gisela Rodriguez - Plato Divorak - Deborah Finocchiaro - Rogério do Amaral Ribeiro - Eduardo Aigner - Gelson Radaelli
Wander Wildner - Laura Leiner - Denise Gadelha - Luiz Achutti - Hermes Bernardi Jr. - Bettina Muller
Equipe
Flávio Wild - design gráfico e curadoria
Ana Ban - tradução para o inglês
Paola Oliveira - produção
Bebê Baumgarten - divulgação
Karla Nyland - montagem exposição
Elisa Faccioli, Marilú Amaral e Paulo Martinez - recepção
Michel Haag e Raquel Purper - leitura dramática
Natália Rizzi - assistente
"ElefanteCidadeSerpente"
fotos de Fernanda Chemale
Exposição
Data: de 8 de maio a 8 de junho de 2008
Galeria dos Arcos – Usina do Gasômetro
Endereço: Av. Pres. João Goulart, 551, Térreo
Horário de Funcionamento: de terças a domingos das 9 as 20h.
Edição do Autor
ISBN 978-85–904319-2-3
Capa dura
Impressão Colorida
Papel couchet fosco
88 pg. 78 fotografias
Contato: nandachemale@cpovo.net
http://www.wooloo.org/fernandachemale
Apoio:
Flor de Maçã, Atelier de Massas, Tecmasul, Contexto Agência de Artistas, Estúdio Nave, IdeaFixa, Câmera Viajante, Casa do Filme, Céu Eventos, Citylab, Totosinho, Impresul, Dana.
Financiamento: FUMPROARTE
FUNDO MUNICIPAL DE APOIO À PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL - SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE
Monday, May 05, 2008
FÓRUM DE CIÊNCIA E CULTURA
Prezad@s Colegas e Amig@s,
O Fórum de Ciência e Cultura (www.forum.ufrj.br), a Escola de Comunicação e o Programa de Pós-Comunicação da UFRJ gostariam de convidá-l@s para a Mostra de filmes de Hirokazu Kore-eda e Shinji Aoyama, dois dos mais importantes cineastas japoneses contemporâneos. A mostra acontecerá no Salão Moniz de Aragão Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, de 12 a 15 de maio, sempre às 19rs. A programação segue abaixo.
Após a mostra teremos a satisfação de receber a Profa. Linda Erlich (Case Western Reserve University) que fará uma palestra intitulada "`Nobody Knows' and and the Resonant Gesture on Screen", no Auditório do Centro de Produção Multimídia (CPM) de Escola de Comunicação da UFRj, no dia 20 de maio (terça-feira), das 15 às 16:30. A palestra será feita em inglês sem tradução e haverá exibição de trechos dos filmes discutidos. Mais informações sobre a palestra estão abaixo. A entrada para os eventos é gratuita.
Endereço:
Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Palácio Universitário da Praia Vermelha
2º. andar
Auditório da CPM
Em frente à Escola de Comunicação da UFRJ
Av. Pasteur, 250 - Urca – Rio de Janeiro
(esquina com Av. Venceslau Brás)
Tel: 2295-1595 / Ramais: 109, 113 e 117
Localização
Esquina das Avenidas Venceslau Brás e Pasteur
Referências
Ao lado do Instituto Phillipe Pinel. Em frente ao Iate Clube. Próximo aos shoppings Rio Sul e Rio Plaza (antigo Off Price) e ao Canecão
Ônibus
Sentido Zona Sul-Centro - ponto de desembarque em frente ao Instituto Phillipe Pinel. Sentido Centro-Zona Sul - ponto de desembarque em frente ao Rio Plaza Shopping
Metrô
Estação mais próxima - Botafogo. Pegar o ônibus de integração com a Urca e desembarcar em frente ao Instituto Phillipe Pinel
Estacionamentos
Vaga Certa nas ruas Xavier Sigaud e Lauro Müller
Estacionamentos nos shoppings Rio Sul e Rio Plaza
Mostra Kore-eda e Ayoama
DIRETORES
Hirokazu Kore-eda
Em um curto período de tempo, Hirokazu Koreeda ganhou reputação como um dos mais importantes diretores do cinema contemporâneo japonês. Sua obra costuma abordar temas como memória, morte e perda, que transitam do ficcional para o real, da narração para invenção, do público para o privado, quase imperceptivelmente. Seu primeiro longa-metragem, Maborosi (1995), venceu prêmios dos festivais de Veneza e de Chicago.
Shinji Aoyama
Durante o início da carreira, Shinji Aoyama foi muito comparado a Takeshi Kitano por fazer filmes de ação contemplativos e com forte uso de humor. O lançamento de Eureka, contudo, marcou uma transformação em sua obra: as tramas passam a apresentar um certo aspecto especulativo, em que os meios são mais importantes que os fins. Hoje, Aoyama é um dos cineastas japoneses mais interessantes oriundos do Japão. Sua obra passa, assim como seus filmes, passa constantemente por redefinições.
DIA 12 de Maio (segunda-feira), 19 hrs – Maborosi: A Luz da ILusão, de Hirokazu Kore-eda (Japão, 1995, 110 min) – legenda em Português
Um homem comete suicídio sem avisos ou razões aparentes, deixando Yumiko, sua mulher, e um filho pequeno desamparados. Yumiko, então, case-se novamente e se muda de Osaka para uma pequena cidade pesqueira. Lá, continua a procurar algum significado para sua vida solitária.
DIA 13 de Maio (terça-feira), 19 hrs – Depois da Vida, de Hirokazu Kore-eda (Japão, 1998, 118 min) – legenda em Português
Toda segunda-feira de manhã, um time de conselheiros dá boas-vindas a grupos de pessoas que acabaram de morrer, com a missão de ajudarem-nas a escolher suas melhores memórias, que durarão por toda a eternidade. Na quinta-feira, cineastas começam a recriar as memórias selecionadas, e ao fim da semana elas são exibidas em um cinema, antes de seus donos irem para o céu
DIA 14 de Maio (quarta-feira), 19 hrs - Ninguém Pode Saber, de Hirokazu Kore-eda (Japão, 2004, 141 min) – legenda em Português
Em Tóquio, Keiko e seus quatro filhos passam a morar em um pequeno apartamento. As crianças têm pais diferentes e nunca foram à escola, mas vivem felizes juntos. Quando Keiko encontra um novo namorado, ela deixa as crianças sozinhas, deixando seu filho mais velho, Akira, de 12 anos, como responsável pelos irmãos. Quando não há mais dinheiro, ele tenta encontrar maneiras de sobreviver com os irmãos mais novos.
DIA 15 de Maio (quinta-feira), 19 hrs. – Eureka, de Shinji Aoyama (Japão, 2000, 217 min) – legenda em Inglês
Após um assassino seqüestrar e matar quase todos os presentes em um ônibus, o motorista e dois jovens sobreviventes passam a viver juntos, partindo logo a seguir em uma viagem.
DIA 20 de Maio (terça-feira) 15 hrs. – Palestra da Profa. Linda Erlich: "`Nobody Knows' and and the Resonant Gesture on Screen"
A palestra terá como ponto de partida o filme Ninguém Pode Saber (Nobody Knows) de Kore-eda e estabelecerá um diálogo com filmes como Ladrões de Bicicleta de Vittorio de Sica, Panthar Panchali de Satyajit Ray, O Espírito da Colméia de Victor Erice e O Sol é para Todos de Robert Mulligan, privilegiando os estudos dos gestos nestes filmes centrados no universo infantil e na sua passagem para o mundo adulto.
Linda Ehrlich é Escritora e Professor Associada de Japonês, Literatura Mundial e Cinema da Case Western Reserve University, co-editora de Cinematic Landscapes (University of Texas Press, 1994; Segunda edição 2000), antologia de artigos sobre a interface entre artes visuais e os cinema da China e do Japão, e autora de An Open Window: The Cinema of Víctor Erice (2007). Recentemente, ela concluiu dois livros: A Particular Slant of Light (prosa poética sobre paisagem e filme), Like Sculpture to the Blind (livros de poemas).
Mais detalhes sobre a programação podem ser encontrados no link: http://www.forum.ufrj.br.
Esperamos contar com sua presença e divulgação para eventuais interessados,
Beatriz Resende,
Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Ivana Bentes,
Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ
Micael Herschmann,
Coordenador do Programa de Pós-Graduação da UFRJ
Denilson Lopes,
Superintendente de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Dear Colleagues and Friends.
This is just to let you know about a short retrospective about Hirokazu Kore-eda and Shinji Aoyama that we're organizing.
Best, Denilson Lopes
O Fórum de Ciência e Cultura (www.forum.ufrj.br), a Escola de Comunicação e o Programa de Pós-Comunicação da UFRJ gostariam de convidá-l@s para a Mostra de filmes de Hirokazu Kore-eda e Shinji Aoyama, dois dos mais importantes cineastas japoneses contemporâneos. A mostra acontecerá no Salão Moniz de Aragão Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, de 12 a 15 de maio, sempre às 19rs. A programação segue abaixo.
Após a mostra teremos a satisfação de receber a Profa. Linda Erlich (Case Western Reserve University) que fará uma palestra intitulada "`Nobody Knows' and and the Resonant Gesture on Screen", no Auditório do Centro de Produção Multimídia (CPM) de Escola de Comunicação da UFRj, no dia 20 de maio (terça-feira), das 15 às 16:30. A palestra será feita em inglês sem tradução e haverá exibição de trechos dos filmes discutidos. Mais informações sobre a palestra estão abaixo. A entrada para os eventos é gratuita.
Endereço:
Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Palácio Universitário da Praia Vermelha
2º. andar
Auditório da CPM
Em frente à Escola de Comunicação da UFRJ
Av. Pasteur, 250 - Urca – Rio de Janeiro
(esquina com Av. Venceslau Brás)
Tel: 2295-1595 / Ramais: 109, 113 e 117
Localização
Esquina das Avenidas Venceslau Brás e Pasteur
Referências
Ao lado do Instituto Phillipe Pinel. Em frente ao Iate Clube. Próximo aos shoppings Rio Sul e Rio Plaza (antigo Off Price) e ao Canecão
Ônibus
Sentido Zona Sul-Centro - ponto de desembarque em frente ao Instituto Phillipe Pinel. Sentido Centro-Zona Sul - ponto de desembarque em frente ao Rio Plaza Shopping
Metrô
Estação mais próxima - Botafogo. Pegar o ônibus de integração com a Urca e desembarcar em frente ao Instituto Phillipe Pinel
Estacionamentos
Vaga Certa nas ruas Xavier Sigaud e Lauro Müller
Estacionamentos nos shoppings Rio Sul e Rio Plaza
Mostra Kore-eda e Ayoama
DIRETORES
Hirokazu Kore-eda
Em um curto período de tempo, Hirokazu Koreeda ganhou reputação como um dos mais importantes diretores do cinema contemporâneo japonês. Sua obra costuma abordar temas como memória, morte e perda, que transitam do ficcional para o real, da narração para invenção, do público para o privado, quase imperceptivelmente. Seu primeiro longa-metragem, Maborosi (1995), venceu prêmios dos festivais de Veneza e de Chicago.
Shinji Aoyama
Durante o início da carreira, Shinji Aoyama foi muito comparado a Takeshi Kitano por fazer filmes de ação contemplativos e com forte uso de humor. O lançamento de Eureka, contudo, marcou uma transformação em sua obra: as tramas passam a apresentar um certo aspecto especulativo, em que os meios são mais importantes que os fins. Hoje, Aoyama é um dos cineastas japoneses mais interessantes oriundos do Japão. Sua obra passa, assim como seus filmes, passa constantemente por redefinições.
DIA 12 de Maio (segunda-feira), 19 hrs – Maborosi: A Luz da ILusão, de Hirokazu Kore-eda (Japão, 1995, 110 min) – legenda em Português
Um homem comete suicídio sem avisos ou razões aparentes, deixando Yumiko, sua mulher, e um filho pequeno desamparados. Yumiko, então, case-se novamente e se muda de Osaka para uma pequena cidade pesqueira. Lá, continua a procurar algum significado para sua vida solitária.
DIA 13 de Maio (terça-feira), 19 hrs – Depois da Vida, de Hirokazu Kore-eda (Japão, 1998, 118 min) – legenda em Português
Toda segunda-feira de manhã, um time de conselheiros dá boas-vindas a grupos de pessoas que acabaram de morrer, com a missão de ajudarem-nas a escolher suas melhores memórias, que durarão por toda a eternidade. Na quinta-feira, cineastas começam a recriar as memórias selecionadas, e ao fim da semana elas são exibidas em um cinema, antes de seus donos irem para o céu
DIA 14 de Maio (quarta-feira), 19 hrs - Ninguém Pode Saber, de Hirokazu Kore-eda (Japão, 2004, 141 min) – legenda em Português
Em Tóquio, Keiko e seus quatro filhos passam a morar em um pequeno apartamento. As crianças têm pais diferentes e nunca foram à escola, mas vivem felizes juntos. Quando Keiko encontra um novo namorado, ela deixa as crianças sozinhas, deixando seu filho mais velho, Akira, de 12 anos, como responsável pelos irmãos. Quando não há mais dinheiro, ele tenta encontrar maneiras de sobreviver com os irmãos mais novos.
DIA 15 de Maio (quinta-feira), 19 hrs. – Eureka, de Shinji Aoyama (Japão, 2000, 217 min) – legenda em Inglês
Após um assassino seqüestrar e matar quase todos os presentes em um ônibus, o motorista e dois jovens sobreviventes passam a viver juntos, partindo logo a seguir em uma viagem.
DIA 20 de Maio (terça-feira) 15 hrs. – Palestra da Profa. Linda Erlich: "`Nobody Knows' and and the Resonant Gesture on Screen"
A palestra terá como ponto de partida o filme Ninguém Pode Saber (Nobody Knows) de Kore-eda e estabelecerá um diálogo com filmes como Ladrões de Bicicleta de Vittorio de Sica, Panthar Panchali de Satyajit Ray, O Espírito da Colméia de Victor Erice e O Sol é para Todos de Robert Mulligan, privilegiando os estudos dos gestos nestes filmes centrados no universo infantil e na sua passagem para o mundo adulto.
Linda Ehrlich é Escritora e Professor Associada de Japonês, Literatura Mundial e Cinema da Case Western Reserve University, co-editora de Cinematic Landscapes (University of Texas Press, 1994; Segunda edição 2000), antologia de artigos sobre a interface entre artes visuais e os cinema da China e do Japão, e autora de An Open Window: The Cinema of Víctor Erice (2007). Recentemente, ela concluiu dois livros: A Particular Slant of Light (prosa poética sobre paisagem e filme), Like Sculpture to the Blind (livros de poemas).
Mais detalhes sobre a programação podem ser encontrados no link: http://www.forum.ufrj.br.
Esperamos contar com sua presença e divulgação para eventuais interessados,
Beatriz Resende,
Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Ivana Bentes,
Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ
Micael Herschmann,
Coordenador do Programa de Pós-Graduação da UFRJ
Denilson Lopes,
Superintendente de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Dear Colleagues and Friends.
This is just to let you know about a short retrospective about Hirokazu Kore-eda and Shinji Aoyama that we're organizing.
Best, Denilson Lopes
Sunday, May 04, 2008
Arte fotográfica ganha 'sabor' digital
http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=13595
....................................................................................
FOTOGRAFIA
Lucas Pretti
Quem gosta de fotografar com negativos encontrava na arte o melhor nicho para defender seu ponto de vista. A textura do filme, os contornos, a resolução. Mas até isso está mudando. Já há fotógrafos que encontraram o “sabor” da arte digital, técnicas que negativo nenhum consegue reproduzir.
O exemplo mais extremo e de vanguarda é a “sujeira” na imagem causada propositalmente em câmeras de baixa resolução, como as de celulares. O zoom é usado ao extremo com a finalidade de distorcer a foto e recriar a realidade. “Uso a qualidade reduzida a meu favor. Acabo conseguindo tons de cores só possíveis de se alcançar com pixels”, afirma o fotógrafo Klaus Mitteldorf, conhecido pelo trabalho com publicidade.
Mitteldorf destaca que a estética digital é uma reunião de estéticas, a possibilidade de misturas infinitas delas. “Posso desde escanear negativos e misturá-los às fotos digitais, dividir tudo em pedaços e criar as mais diferentes imagens”, afirma. Fora que as técnicas podem ser aplicadas em qualquer lugar, quase sem equipamento. As fotos de Mitteldorf são vistas em www.tinyurl.com/5gpbxn.
Além do celular, há uma técnica específica que tem norteado os trabalhos de fotógrafos no suporte digital, conhecida por white balance (balanço de branco). As câmeras digitais lêem a luz dos ambientes da forma que o fotógrafo quiser, como se vários filmes estivessem dentro delas. Ou como se os filmes pudessem ser misturados. O resultado é que o fundo branco de uma parede, por exemplo, pode ficar vermelho, roxo ou verde sem a interferência de um Photoshop da vida.
O fotógrafo Daniel Malva, de 31 anos, tem diversos trabalhos em que utiliza a técnica, inclusive contratado pela organização da São Paulo Fashion Week. Os ambientes ficam sombrios e com tons néon, ao mesmo tempo em que se vêem pontos com luz natural. Mesmo com a aplicação de filtros na lente seria impossível reproduzir o contraste com câmeras clássicas.
“Ficava incomodado vendo as pessoas usando câmeras digitais como se tivessem um filme dentro, que só aceita um tipo de luz”, afirma Malva. Para produzir as imagens, ele precisou estudar muito a relação com a luminosidade de cada tipo de filme ou película. Precisou conhecer o antigo para propor o novo. “Agora quero tirar o sensor ultravioleta, mas preciso de outra câmera” (veja fotos de Malva em www.tinyurl.com/6zu5g5).
O ambiente onírico é encontrado também em algumas fotos de Guilherme Maranhão. Um ensaio específico, o Pluracidades, também explora o digital para fundir as imagens e criar outro cenário no mesmo. Difícil compreender; mais fácil ver no site do projeto, em www.tinyurl.com/6sban2.
Outro lado
A descoberta do sabor digital não significa que o negativo perdeu a graça. É apenas mais uma forma de explorar as possibilidades de criação. A fotógrafa Célia Mello (//tinyurl.com/6zqh49), por exemplo, baseia toda a produção em técnicas possíveis apenas com filmes e usa a revelação no processo criativo.
“Eu sobreponho negativos e construo uma nova percepção sobre as fotos”, afirma. Entre os trabalhos há tanto seqüências de fotos, como a acima, quanto imagens sem correlação imediata que, unidas, criam uma terceira inédita.
Célia diz preferir o filme pela espécie de “alquimia” que o cerca. Mas também produz com câmeras digitais. “O que me fascina no analógico é a interferência do acaso, da surpresa, que pode trazer qualidade ao trabalho.” A conclusão dela é simples: fotógrafo precisa ter olho, independentemente da câmera.
É a mesmo opinião do professor do Senac-SP Fernando Fogliano. Para ele, o “sabor” digital é a desconstrução, a flexibilidade das imagens capturadas diretamente para um arquivo. “Os processos híbridos que se vêem hoje em dia são altamente positivos. Não se sabe direito as fronteiras entre fotografia, cinema, internet, eletrônica”, diz. A chance de “sujar” a foto com técnicas erradas aplicadas de propósito é outro fator importante para o pesquisador. “O realismo acabou.”
Isso significa duas coisas. A primeira é o fim das lendas e especulações. Sim, dois importantes fotógrafos do século 20, o francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004) e o brasileiro Sebastião Salgado (em plena atividade), conseguiriam tirar as mesmas fotos se tivessem câmeras digitais. Lembrando que a discussão aqui é técnica e não de processo criativo.
E a segunda é que, a partir de agora, os dois mundos se fundiram para sempre. Bons fotógrafos digitais precisam conhecer o filme para calibrar o olhar e explorar possibilidades. Entusiastas dos filmes devem conhecer as técnicas eletrônicas para buscar o que de exclusivo há no negativo.
Isso até chegar outra tecnologia revolucionária. Fotografia coletiva? Realidade virtual? Cinema ao vivo? Preparem-se.
Veja o exemplo de três galerias diferentes
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FOTOGRAFIA
Lucas Pretti
Quem gosta de fotografar com negativos encontrava na arte o melhor nicho para defender seu ponto de vista. A textura do filme, os contornos, a resolução. Mas até isso está mudando. Já há fotógrafos que encontraram o “sabor” da arte digital, técnicas que negativo nenhum consegue reproduzir.
O exemplo mais extremo e de vanguarda é a “sujeira” na imagem causada propositalmente em câmeras de baixa resolução, como as de celulares. O zoom é usado ao extremo com a finalidade de distorcer a foto e recriar a realidade. “Uso a qualidade reduzida a meu favor. Acabo conseguindo tons de cores só possíveis de se alcançar com pixels”, afirma o fotógrafo Klaus Mitteldorf, conhecido pelo trabalho com publicidade.
Mitteldorf destaca que a estética digital é uma reunião de estéticas, a possibilidade de misturas infinitas delas. “Posso desde escanear negativos e misturá-los às fotos digitais, dividir tudo em pedaços e criar as mais diferentes imagens”, afirma. Fora que as técnicas podem ser aplicadas em qualquer lugar, quase sem equipamento. As fotos de Mitteldorf são vistas em www.tinyurl.com/5gpbxn.
Além do celular, há uma técnica específica que tem norteado os trabalhos de fotógrafos no suporte digital, conhecida por white balance (balanço de branco). As câmeras digitais lêem a luz dos ambientes da forma que o fotógrafo quiser, como se vários filmes estivessem dentro delas. Ou como se os filmes pudessem ser misturados. O resultado é que o fundo branco de uma parede, por exemplo, pode ficar vermelho, roxo ou verde sem a interferência de um Photoshop da vida.
O fotógrafo Daniel Malva, de 31 anos, tem diversos trabalhos em que utiliza a técnica, inclusive contratado pela organização da São Paulo Fashion Week. Os ambientes ficam sombrios e com tons néon, ao mesmo tempo em que se vêem pontos com luz natural. Mesmo com a aplicação de filtros na lente seria impossível reproduzir o contraste com câmeras clássicas.
“Ficava incomodado vendo as pessoas usando câmeras digitais como se tivessem um filme dentro, que só aceita um tipo de luz”, afirma Malva. Para produzir as imagens, ele precisou estudar muito a relação com a luminosidade de cada tipo de filme ou película. Precisou conhecer o antigo para propor o novo. “Agora quero tirar o sensor ultravioleta, mas preciso de outra câmera” (veja fotos de Malva em www.tinyurl.com/6zu5g5).
O ambiente onírico é encontrado também em algumas fotos de Guilherme Maranhão. Um ensaio específico, o Pluracidades, também explora o digital para fundir as imagens e criar outro cenário no mesmo. Difícil compreender; mais fácil ver no site do projeto, em www.tinyurl.com/6sban2.
Outro lado
A descoberta do sabor digital não significa que o negativo perdeu a graça. É apenas mais uma forma de explorar as possibilidades de criação. A fotógrafa Célia Mello (//tinyurl.com/6zqh49), por exemplo, baseia toda a produção em técnicas possíveis apenas com filmes e usa a revelação no processo criativo.
“Eu sobreponho negativos e construo uma nova percepção sobre as fotos”, afirma. Entre os trabalhos há tanto seqüências de fotos, como a acima, quanto imagens sem correlação imediata que, unidas, criam uma terceira inédita.
Célia diz preferir o filme pela espécie de “alquimia” que o cerca. Mas também produz com câmeras digitais. “O que me fascina no analógico é a interferência do acaso, da surpresa, que pode trazer qualidade ao trabalho.” A conclusão dela é simples: fotógrafo precisa ter olho, independentemente da câmera.
É a mesmo opinião do professor do Senac-SP Fernando Fogliano. Para ele, o “sabor” digital é a desconstrução, a flexibilidade das imagens capturadas diretamente para um arquivo. “Os processos híbridos que se vêem hoje em dia são altamente positivos. Não se sabe direito as fronteiras entre fotografia, cinema, internet, eletrônica”, diz. A chance de “sujar” a foto com técnicas erradas aplicadas de propósito é outro fator importante para o pesquisador. “O realismo acabou.”
Isso significa duas coisas. A primeira é o fim das lendas e especulações. Sim, dois importantes fotógrafos do século 20, o francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004) e o brasileiro Sebastião Salgado (em plena atividade), conseguiriam tirar as mesmas fotos se tivessem câmeras digitais. Lembrando que a discussão aqui é técnica e não de processo criativo.
E a segunda é que, a partir de agora, os dois mundos se fundiram para sempre. Bons fotógrafos digitais precisam conhecer o filme para calibrar o olhar e explorar possibilidades. Entusiastas dos filmes devem conhecer as técnicas eletrônicas para buscar o que de exclusivo há no negativo.
Isso até chegar outra tecnologia revolucionária. Fotografia coletiva? Realidade virtual? Cinema ao vivo? Preparem-se.
Veja o exemplo de três galerias diferentes
IBERÊ por ACHUTTI

A exposição IBERÊ por ACHUTTI representa um retorno simbólico do pintor Iberê Camargo ao Rio de Janeiro no ano em que inaugura em Porto Alegre uma Fundação dedicada à sua obra. A atuação dessa Fundação no circuito de arte brasileiro consolidará a importância desse grande pintor falecido em 1994 e o projeto Vitrine Efêmera, sob o olhar do fotógrafo Eduardo Achutti, tem o prazer de fazer essa homenagem em Santa Teresa, bairro carioca que por tantas vezes Iberê circulou e pintou. Na lente sensível de Achutti o derradeiro vôo do pintor, sua presença como afirmação da arte e da vida.
Projeto Vitrine Efêmera
Abertura 10 de maio sábado 18h
Período 11 a 25 de maio das 9 às 18h
Travessa do Oriente 16A Santa Teresa RJ
Tel. 2232 6572
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Thursday, May 01, 2008
Exposição: 125 anos do Chelsea Hotel em Nova Iorque

Jurgen Frank

Peter Angelo Simon que fotografou o ator Jean Pierre-Leaud

Deedee-Ramone - Rita Barros

Barbara Alper
O Chelsea Hotel através das Lentes de Fotógrafos
Exposição comemorativa dos 125 anos do Chelsea Hotel em Nova Iorque.
Depois das noticias ³escandalosas² no verão passado sobre o despedimento do
gerente dos últimos 45 anos do Chelsea Hotel, Stanely Bard, - responsável
por ter criado este espaço ŒMitico² - e depois de os residents terem todos
quase tido ataques cardiacos com a nova gerência, (quantas vezes não cantei
no elevador ³Lobotomy, lobotomy DDT did a job on me² dos Ramones), chegamos
à celebração através da fotografia do papel do Chelsea no imaginário de Nova
Iorque e não só.
Sessenta fotografos da América e de vários paises europeus responderam ao
pedido da comissária, Linda Troeller para apresentarem momentos únicos na
vida do Chelsea. E têm havido momentos históricos
As imagens a cor, e preto e branco, e em vários suportes vão desde
fotografias de arquivo, a produções de moda, a retratos, a ambiente.
A exposição tem lugar na antiga sala de baile que entretanto foi o
apartamento de Richard Bernstein, o responsável pelas capas da revista
Interview, e que agora serve de apoio à recepção.
O Chelsea construido em 1883, é um dos prédios famosos de Nova Iorque onde
os visitants gostam de apontar a longa história de boémia e inspiração
artistica: Bob Dylan dedicou ³Just Like a Woman² à superstar Eddie
Sedgwick, Leonard Cohen dedicou ³Chelsea Hotel No.2² a Janis Joplin, Arthur
C. Clarke escreveu ³2001:A Space Odyssey²(por sinal escrito no apartamento
em que vivo desde 84), e Andy Warhol filmou ³Chelsea Girls
Bette Davies, Jackson Pollock, Mark Twain, David Mamet, Arthur Miller, Janis
Joplin, Jimi Hendrix Patti Smith, são mais uma pequena lista de Œmonstros
sagrados² que viveram no hotel.
A exposição abre dia 9 de Maio e fica patente até dia 11 de Maio 2008
Ballroom of the Chelsea Hotel
222 West 23 Street
New York, NY 10011
Rita Barros
Autora ³Quinze Anos:Chelsea Hotel² e residente desde 1984
Lista dos fotografos:
Alana Cundy
Alex Geana
Anita Chernewski
Anton Perich
Arthur Weinstein
Bailey Ann Rosen
Barbara Alper
Barbara Nitke
Bettina
Bjørge Sandroad
Brad Trent
Carmen Montoya
Catherine Klemann
Catherine Leroy
Christian Rothmann
Christopher Maguire
David Gahr
Derek Johnson
Diane Hughes
Dina Von Zweck
Dirck Halstead
Dominique Nabokov
Ernst Spycher
Fern Logan
Hoyt Brown
Ira Cohen
Ivano Grasso
Jamie Robinson
Jean Pearson
Jules Siegel
Jürgen Frank
Keith Green
Lisa Ackerman
Linda Troeller
Lothar Troeller
Maggie Hopp
Majori
Marc Antoine DUPONT
Marcia Resnick
Mark Edward Harris
Mark Sink
Martine Barrat
Mary Ann Lynch
Marzia Schirripa
Matthew Kristall
Mia Hanson
Michael Lavine
Neil Polen
Nicola L.
Nicole Wolf
Patrick McMullan
Peter Badge
Peter Simon
Rachael Cohen
Ray Block
Rebeca Senovilla Zubiaga
René De Carufel
Richard Turchetti
Rita Barros
Robyn Desposito
Roger Jazilek
Rose Hartman
Sam Bassett
Sanford Kreger
Stephanie Chernikowski
Susan Olmetti
Sylvia Plachy
Sylvie Lancenon
Tina Paul
Tom Parsons
Zev Green
Lee Levine
Merle Levine