Isabella Carnevalle: Feminino pelo Feminino
Isabella Carnevalle inaugura a exposição feminino pelo feminino no Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo
Instalação fotográfica que inaugura dia 14 de agosto combina técnica do Século XIX aos atuais recursos digitais em 13 imagens em preto e branco
O Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo sedia, a partir do próximo dia 14 de agosto, quinta-feira, a instalação fotográfica feminino pelo feminino, da fotógrafa gaúcha Isabella Carnevalle. O coquetel de lançamento, para a Imprensa e convidados, ocorre às 19h, no terceiro andar do prédio. A exposição é composta por treze imagens P&B, produzidas a partir de uma técnica da fotografia do Século XIX conhecida por Câmera de Orifício – ou Pinhole –, combinada aos atuais recursos digitais. A visitação pública poderá ser feita de terça à sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados das 11h às 18h, até o dia 13 de setembro. A entrada é franca.
Financiado com recursos do Fumproarte da Secretaria Municipal da Cultura/Prefeitura de Porto Alegre, o trabalho é fruto de reflexões e investigações desenvolvidas pela autora, apoiada na poética da imagem. O tema enfoca aspectos do universo feminino, mas não se limita a ele enquanto potencial de significados. As 13 imagens que compõe a instalação são apresentadas em diferentes formatos, dimensões e suportes, numa ambientação intimista, que permite o isolamento acústico, luminoso e espacial com outras obras para reforçar a idéia de introspecção.
A inspiração
O início do ensaio feminino pelo feminino se deu com a câmara analógica e ganhou novos rumos a partir do contato da fotógrafa com a câmara de orifício, na oficina O Olhar e a Percepção do Mundo com Textos de Clarice Lispector, ministrado pelos artistas visuais Neide Jallageas e Paulo Angerami, no Espaço Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo, em 1998. Aprofundou-se a partir dos estudos com o grupo ClaraCena (SP), durante os anos de 2000 e 2001, também sob a orientação de Neide Jallageas.
Inicialmente inspirada em textos da escritora Clarice Lispector, tanto ao dirigir a personagem ou se fazer personagem, a fotógrafa explora as possibilidades desta linguagem/ferramenta, experimentando principalmente auto-retratos manipulados no laboratório P&B, com tempos reduzidos de sensibilização do papel fotográfico no ampliador, distorções no foco, máscaras e contrastes de tons.
Num primeiro momento, foram utilizadas duas câmaras de orifício construídas pela profissional, mas, com a era digital, novas possibilidades foram somadas, permitindo que este projeto proponha uma mescla de recursos, num jogo de experimentações inusitado: adaptar um orifício como o da pinhole "convencional" à câmera digital. Foram captadas imagens em resolução típica deste equipamento, porém, com resultado estético semelhante à antiga técnica. Ao invés do laboratório p&b, as imagens foram manipuladas em computador, numa reflexão e contraponto entre as tecnologias digitais e o princípio da fotografia.
A mostra
Além de Clarisse Lispector, Isabella encontrou no cineasta Pedro Almodóvar, no bailarino Klauss Vianna e na artista plástica Lígia Clark inspiração para o seu ensaio, o qual resulta na aproximação destas diferentes linguagens. feminino pelo feminino inclui as séries múltiplos, fantasmática, verso do inverso, traços e a obra no limite da ausência presente – sopro, detalhadas a seguir:
múltiplos - Esta é a única imagem do ensaio que não é auto-retrato, que tem o papel fotográfico como negativo e que foi feito com a câmara de múltiplos orifícios, expostos um de cada vez. Mede aproximadamente 16x18 cm fixada em papel preto e branco fibra, fosco. Instalada em suporte a ser criado pela fotógrafa, está isolada e centralizada na parede negra B.
fantasmática – "Falo de meus fantasmas e, principalmente, da dificuldade em estabelecer contato com minha essência", esclarece a fotógrafa. As três obras desta série foram captadas com negativo 6x7 e manipuladas em laboratório fotográfico. Ampliadas em papel fotográfico p&b fibra fosco, têm o tamanho aproximado de 10X15 cm cada e estão em paredes negras, em molduras quadradas e negras de 40x40 cm. O paspatour largo e o formato quadrado remetem à idéia de caixa que contém e retém. No fundo de cada caixa, uma imagem, com iluminação interna suave.
verso do inverso - As três obras desta série dialogam com a série fantasmática. Ampliadas em papel fotográfico p&b fibra fosco, têm o tamanho aproximado de 10X15 cm cada. Estão nas paredes negras D (vide planta baixa), em molduras quadradas e negras de 40x40 cm. O paspatour largo e o formato quadrado remetem à idéia de caixa que contém e retém. No fundo de cada caixa, uma imagem, com iluminação interna suave.
traços - primeiro e segundo movimento – Esta série remete a esboços. Estas imagens foram captadas com negativos 6x7. Estão levemente manipuladas no laboratório fotográfico. Ambas têm o tamanho aproximado de 50X40 cm cada. Presas no teto por fio de aço, elas permanecem suspensas, distante dos fundos negros. As imagens p&b estão fixadas em telas de pintura por técnicas alternativas de impressão (Século XIX) e estão iluminadas individualmente, de forma direcionada e suave.
A obra no limite da ausência presente – sopro foi captada com negativo 6x7. Manipulada no laboratório fotográfico, foi ampliada para aproximadamente 50x25 cm em papel fotográfico preto e branco, fibra fosco. Está isolada, centralizada e fixa no fundo branco. A moldura também branca lembra a forma piramidal vista de cima. A parede G será um tecido que envolve a moldura, criando a ilusão de que a imagem surge deste fundo, fazendo parte dele. A imagem se encontra na superfície. É a única imagem já definida no ambiente branco, que tem o piso coberto com pó de mármore branco. As marcas que serão deixadas no piso pelos "passantes-espectadores", simbolizam as trocas interpessoais.
Existe uma última série, ainda anônima, cujas imagens foram captadas com a câmara de orifício digital e que ainda está em fase de finalização.
A técnica
Geralmente as câmeras de orifício, também conhecidas como Pinhole ou Buraco de Agulha, são construídas com latas ou caixas que possam ser transformadas numa câmara escura. O furo funciona como lente, obturador e diafragma. Com isso, os efeitos resultantes nas fotos são muitas vezes inesperados. O processo artesanal, somado ao tempo maior de exposição e ao imprevisto da câmera de orifício, se entrelaça ao conceito de introspecção do ensaio feminino pelo feminino.
A pesquisa empreendida por Isabella Carnevalle é um mergulho na alma feminina e o resultado de uma profunda pesquisa estética. "O processo artesanal remete a uma intimidade que possibilita uma melhor tradução dos sentimentos", analisa. "Quis tornar palpável a densidade do ser humano, seus conflitos internos, suas emoções, sua essência. Fui em busca de concretizar estas imagens e, para isso, me permiti experimentar várias técnicas", revela. Nesta busca pelo universal, Isabella partiu de si mesma, como modelo, vivenciando e revelando seus próprios sentimentos, num esforço de auto-investigação. Neste sentido, as imagens são desdobramentos de si mesma.
Quem é Isabella Carnevalle?
Nascida em Porto Alegre, Isabella Carnevalle é fotógrafa e professora. Seu interesse pela fotografia surgiu a partir de 1997, quando passou a beber em várias fontes, vivenciando principalmente a imagem como arte, documentário e fotojornalismo. Em 1988 se mudou para São Paulo, capital, onde trabalhou para o mercado editorial, além de ter atuado no campo institucional e na área do fotojornalismo. De volta a Porto Alegre, em 2003, passou a desenvolver um trabalho mais voltado para o documentário e à expressão artística na fotografia. Criou a oficina de fotografia Olhar Construído e atua como facilitadora, estimulando os participantes a usarem a linguagem fotográfica como forma de expressão.
Participou de exposições coletivas em São Paulo, Manaus e Porto Alegre, com imagens premiadas no Brasil e no Exterior. Conquistou o primeiro lugar profissional no Best de Expressão Social (1997) e o segundo lugar no concurso internacional The American Photo and Nikon 2000 Photo Contest, na categoria Fotojornalismo (Nova York, 2000). Em 2005, realizou a instalação fotográfica "Kaingang índios no urbano ... um novo horizonte - retratos de um povo, na Galeria Iberê Camargo Usina do Gasômetro, reunindo um conjunto de 14 fotografias, ambientadas por cânticos e falas indígenas, além da combinação com as tecelagens e o artesanato Kaigang. Recentemente, integrou a coletiva itinerante "Poética dos Trançados", que fez parte do projeto Essa POA é Boa, em 2007/2008.
Serviço:
O Quê: feminino pelo feminino, instalação fotográfica de Isabella Carnevalle
Quando: De 14 de agosto a 13 de setembro de 2008. Abertura dia 14, às 19h, para convidados e Imprensa. Visitação de terça à sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados das 11h às 18h.
Onde: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223, 3º andar, Centro), Porto Alegre-RS
Contatos com a artista: (51) 8108.5668
www.isabellacarnevalle.com.br
Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu (MTB 8679-4) – Fone: (51) 37373.9337 – (51) 8401.6895- 02/07/08 - silviaabreu.comunica@gmail.com
6 Comments:
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